O pós-parto

O pós-parto

Esta etapa começa logo após a expulsão da placenta. As primeiras 24 horas são chamadas de Puerpério Imediato e fazem parte de um período mais extenso (60 dias) chamado de Puerpério.

A expulsão da placenta pode levar desde uns poucos minutos a meia hora e, apesar de ser geralmente espontânea, requer ajuda como a inserção da mão do médico para desprendê-la.

As contrações uterinas após a saída do feto assustam a muitas mães de primeira viagem. São normais e acontecem porque o seu útero está se contraindo para voltar ao seu estado natural, para coibir o sangramento e também para expulsar a placenta.

Assim que a placenta é expulsa, o médico suturará a episiotomia ou qualquer outro corte que possa ter ocorrido durante o parto. Isto pode requerer a aplicação de anestesia local.

A sensação geral é de alívio e bem-estar. Os seus níveis vitais voltaram à normalidade, excerto algum possível incômodo, como sensação de ardor na vulva ou de dor na parte interna das coxas devido o trabalho de parto. Algumas mulheres podem apresentar – ocasionalmente – calafrios, tremedeira generalizada e bater de dentes. Tais efeitos são completamente normais e passageiros, afinal, este é um momento de grande cansaço, de emoções contraditórias e medos diante do desconhecido.

Você será controlada do ponto de vista clínico a cada visita da enfermeira, a qual medirá com atenção especial a sua temperatura e pressão arterial. Também acompanharão qualquer sutura, sangramento vaginal e o tamanho do abdômen.

Após o parto, como consequência da expulsão da placenta se produz uma ruptura dos vasos sanguíneos que estava, presentes entre a placenta e o seu útero. Juntamente a isto, ocorrem perdas de sangue similares à menstruação.

Nos três primeiro dias, a secreção é abundante e de cor vermelha, depois a quantidade diminui e a coloração se transforma num tom café. Posteriormente, a secreção ganha um amarelo esbranquiçado que dura entre 20 dias até 2 meses.

A recuperação dependerá do tipo de parto, vaginal ou cesárea, sendo a da última mais demorada.

Parto de múltiplos

O parto de múltiplos é mais complexo que o de um só bebê. Entretanto, se a gravidez for controlada de forma sistemática por médicos especializados, a maioria das possíveis complicações pode ser previstas.

A forma em que o parto será realizado depende de vários fatores, tais como a quantidade de bebês que vai nascer, a posição em que eles se encontram, a idade gestacional e o estado de saúde da mãe e dos seus bebês.

  • Um parto múltiplo é atendido por uma equipe médica mais numerosa que um parto único, por isso o mais provável é que ele ocorra no na sala de cirurgia, e não na sala de parto. Nesse local os médicos contam com todo o necessário para atender qualquer imprevisto que possa acontecer.
  • Em partos múltiplos costumam participar, além do obstetra, um anestesista e um neonatologista, que examina os bebês no momento do nascimento.
  • Um dado importante é que, quando se espera mais de um bebê, não é aconselhável planejar um parto domiciliar.
  • É provável que durante o parto você fique conectada a um monitor fetal, que auxilia o médico a controlar o progresso de cada bebê.
  • Em uma gestação de gêmeos, no geral, os bebês são menores e pesam menos do que um bebê que não teve que compartilhar o espaço do útero e isso facilita o seu nascimento via parto vaginal. O intervalo entre o nascimento de um bebê e outro em um parto normal é inferior a uma hora. Caso a cesária seja necessária, os bebês nascerão em intervalos de poucos minutos.
  • Um terço dos partos de gestações de múltiplos acontece de forma prematura. Se o parto se adianta, os bebês serão controlados detalhadamente para detectar possíveis sinais de sofrimento. Alguns bebês prematuros necessitam ser levados de imediato a unidade de cuidados intensivos para receber cuidados especiais.